Em março de 2014, chega ao mercado o resultado da primeira safra experimental de hortaliças hidropônicas cultivadas em estufa. Até então nenhuma novidade na produção de alimentos naturais, não fosse a diferença da localização da estufa: próximo a estação de metrô Clapham North, no subsolo de Londres, dentro de túneis antigamente usados na II Guerra Mundial, hoje são produzidas hortaliças num projeto ainda experimental e que terá sua primeira colheita no mês de março.
Agora em março, chega ao mercado o resultado da primeira safra experimental de hortaliças hidropônicas cultivadas em estufa. Até então nenhuma novidade na produção de alimentos naturais, não fosse a diferença da localização da estufa: próximo a estação de metrô Clapham North, no subsolo de Londres, dentro de túneis antigamente usados na II Guerra Mundial, hoje são produzidas hortaliças num projeto ainda experimental e que terá sua primeira colheita no mês de março.
Os produtos, dizem os investidores e idealizadores do conceito e projeto, será produzido muito mais próximo à fonte de consumo e pode estar disponível em questão de 24 horas para os compradores, facilitando o consumo e reduzindo o tempo de deslocamento entre o local de produção e os consumidores.
Idéias como essas vem ganhando espaço há algum tempo, como é o caso do exemplo de NY que existe dede 2010, e iniciam uma evolução dos conceitos produtivos e de consumo de alimentos de primeira necessidade (vegetais, hortaliças e cereais, por exemplo) nas grandes metrópoles do mundo. É cada vez mais comum encontrar projetos de reurbanização que procuram fomentar o uso racional dos espaços subutilizados nas zonas urbanas e que resgatam o contato com o verde através da produção de alimentos de qualidade, melhorando a qualidade de vida nos grandes centros urbanos.
São vários os pontos positivos do sistema alternativo londrino e que pode ser aplicado, em termos gerais, para os demais tipos de produção alternativa de alimentos para as grandes metrópoles: a multifuncionalidade desse tipo de projeto que funcionam como camada de proteção térmica, retiram carbono da atmosferaemelhoram a qualidade do ar no microclima da região e trazem o conforto estético através do resgate do verde nos grandes centros urbanos cinzentos.
Além disso, o contato direto entre consumidores e local de produção para que vejam com os próprios olhos os canteiros das hortaliças que serão compradas e consumidas e a constatação pessoalmente da procedência e qualidade dos produtos, tal qual indicado na embalagem e, ainda melhor, a possibilidade do consumidor colher o próprio produto - item esse cultivado sem agroquímicos ou outras substâncias que a longo prazo se acumulam no organismo humano e podem ser consideradas causas de uma série de doenças.
Em tempos onde os custos para se viver nas cidades são astronômicos e a preocupação com a saúde e a longevidade se tornam evidentes e imprescindíveis, é importante estarmos abertos à novidades como essas e que podem, além de tudo o que já foi exposto, reduzir o tempo perdido como deslocamento até mercados ou feiras, para aquisição de produtos específicos e de qualidade.
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