Imagine uma cidade onde apenas 1% de todo o lixo produzido vai realmente para o aterro sanitário.
Esse exemplo é real e fica na Suécia, mais especificamente na cidade de Boras, localizada a sul do país e com uma população de cerca de 100 mil habitantes na área metropolitana (2010).
Com uma densidade populacional de 2.111 hab/ km2, a cidade é um exemplo de como a simplificação de um processo pode ajudar na otimização da separação e reaproveitamento do lixo, reduzindo a índices incríveis o que realmente não tem serventia e vai para aterro sanitário.
42% do lixo é incinerado e convertido em energia térmica, alimentando caldeiras e fornalhas de indústrias.
30% é tratado biologicamente, como no caso dos resíduos orgânicos que são transformados em biocombustível, utilizado nos veículos da cidade.
27% é reciclados, o que ocorre, por exemplo, com latas e garrafas plásticas. Essas últimas, por sinal, podem ser destinadas em postos de coletas localizados dentro dos mercados da cidade: cada garrafa vale o equivalente R$ 0,50 e os moradores gastam esse dinheiro em compras- economia doméstica em prol do meio ambiente.
Uma receita com ingredientes simples como determinação do poder público em querer fazer diferente, conscientização e educação da população para aplicar corretamente as orientações e regras e uma dose de boa vontade e esforço conjunto de todos.
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